quarta-feira, 6 de abril de 2011

1992-2010



Se tivéssemos entre esses anos construído pelo menos um Centro de Convenções, na seguinte estatística poderíamos até substituir o nome da cidade para SÃO SEBASTIÃO:
“Em 2010, a capital catarinense recebeu 25 eventos, que geraram a visita de 42 mil turistas brasileiros e estrangeiros. Ainda no ano passado, 64,3% dos turistas de eventos eram do sexo masculino e 35,7% do feminino; a maioria era constituída por pessoas casadas (66,20%), na faixa etária entre 35 e 54 anos (63,1%). Os que trabalham na iniciativa privada e tinham curso superior representaram 47,30%.” (Fonte : Fundação Getúlio Vargas).
Os eventos são um grande mercado e nem precisamos expor teorias pragmáticas aqui, para explicar, pois todo mundo sabe disso e acima estão alguns números de uma conceituada fundação. A reflexão é que, sabe-se hoje que cidades que inovam, criam novos atrativos tomam dianteira na disputa pelo grande mercado de turismo e este é um segmento pleno de vantagens, ao ser adotado como vocação.
São Paulo é o maior emissor e receptor de turismo do país e também o de toda a América do Sul, e o segmento eventos, um dos seus principais atrativos, tanto que muitos Hotéis adaptaram áreas para receberem eventos, mas segundo pesquisas, parte desses consumidores estão um pouco cansados de virem sempre para São Paulo. Onde será que eles poderiam ir, hem? Pois é, algum lugar com condições de receber 400, 500, 1000 pessoas ou mais em um período de 2 a 5 dias.
Para o diretor de Produtos e Destinos da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Marco Lomanto, o turista de eventos é reconhecido por ter a intenção de voltar. “Uma vez que retorna ao seu país de origem, se torna um grande formador de opinião e fator multiplicador da divulgação do Brasil.”
Lomanto diz que, outra característica do turista de eventos é que ele, em geral, tende a estender sua estadia. “Isso gera mais divisas para o local visitado” completa, enquanto destaca como pontos característicos no perfil desse visitante seu alto poder aquisitivo e o nível elevado de instrução.
Viu? Idéias boas temos por aí a vontade, mas continuo na “tecla” do recomeço, repensarmos em tudo que sabemos sobre turismo, recriar as estruturas, mudar o paradigma , planejarmos e executarmos as estratégias para galgarmos o lugar que merecemos no turismo, mas, o mais importante nessa mudança é a singularidade e continuidade dessas ações, pois aquele que cria uma “marca” forte e visa um produto de repercussão e sucesso, perpetua seu legado...

Shalom aleihem!

Por Profº Péppe de Paula

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