domingo, 17 de abril de 2011

1993 - 2011 - QUANTOS ANOS DE CONHECIMENTO NA ÁREA DE TURISMO VOCÊ TEM?

Homenagem ao amigo Paulo Delgado, pelo incentivo que me deu quando cheguei em São Sebastião...








Embora esse artigo de hoje tenha ligação com TURISMO, especificamente à minha vivência e experiência ao longo de mais de 25 anos, que tem como principal argumento,a proteção da minha integridade profissional, a proteção contra qualquer calúnia e difamação que possa surgir sobre meu trabalho.

Mostrar aqui que ha muitas menções comprobatórias do meu curriculum ilibado diante de factóides sem mesmo uma única formação ou conhecimento,

porém são os mandatários das ações que muitas vezes, temos conhecimento, mas não autoridade para discordar e quando discordamos, sofremos manobras nefastas, articuladas por outrem que em concluio traiçoeiro tentam prejudicar nossa imagem perante o trade, e outros do segmento, mas minha reputação e ética precedem a intenção desses que mais uma vez apenas passarão, como muitos que passaram e não voltaram...


As coisas que nos acontecem, as vezes nos levam, alguns a chorarem, lamentar-se e outros a guardar dentro de seus corações e continuar a vida, lutando, sorrindo, mas entre essas opções, você pode ainda, reler, buscar sabedoria para lidar contra a calúnia e sou humano como qualquer um daqui, conterrâneos, que igualmente como eu, já presenciaram muitas situações nesta aprazível cidade, que com tanto amor, tentamos, defender, incentivá-la a progredir e proporcionar uma vida digna a todos...

Nesse exílio em que voluntariamente me coloquei, li muito, revirei algumas coisas e descobri esse texto abaixo, publicado em um periódico local da época chamado FOLHA DA CIDADE, do saudoso PAULO DELGADO e que eu era também colunista, e ele me escreveu esse artigo abaixo, na semana de 16 a 22/10 de 1993, intitulado "ATITUDES CORAJOSAS É PRECISO" que reescrevo na íntegra:

"Quando conheci o jovem autor que escreve sobre turismo, senti nele a vontade de servir com a cultura já arraigada do velho mundo.
Humildemente aceitou nosso convite, dizendo que era uma grande oportunidade de transferir suas experiências adquiridas, para que a cidade e a região pudessem, conhecer, na prática, como se pode obter lucro para a comunidade através da indústria do turismo.
Com experiência com os jovens, pois lecionei em faculdades e institutos durante mais de uma década, entendia que não era o jornal que lhe dava uma oportunidade, e sim, ele a todos nós. Incentivei e cabia a ele deslanchar, como vem fazendo. E em nome daquela experiência, sinto que suas forças adquiridas lá fora, estão desejosas de seu regresso. Tem o direito de escolha, como tenho, em nome da amizade e da idade, mandar-lhe um recado público.
Dizíamos em edição anterior que recebemos um elogio de duas pessoas, sintetizadas numa frese: "Hoje, a cidade precisa do jornal, aguerrido, ousado e que diga a verdade."Nós aproveitamos o gancho e exclamamos ao jovem: "A cidade precisa de seus conhecimentos e experiência."
Poucos, com a sua idade chegaram até onde já chegou, e não é preciso ter a reserva mental da expansão intelectual adquirida. E ela deve ser colocada a serviço do país de origem, porque, ainda somos um terceiro mundo que deve avançar no tempo e no espaço. E só seus filhos podem dar a ele, fraternidade, sabedoria e humildade para o desenvolvimento que todos nós esperamos. O Brasil tem jeito sim. Cabe a cada um de nós assumirmos o nosso papel diante de uma sociedade que não é mais expectadora dos acontecimentos. Todos nós sofremos pressões e somos vítimas de um sistema. Cabe a nós combater.
As mágoas, o não reconhecimento, são frutos da pequenez de algumas pessoas e elas fortuitamente, são passageiras na "trilha" da história.
Um dia, nós, ou outros perguntarão: Valeu a pena viver? Deixamos algo aos nossos descendentes, ou simplesmente passamos pela vida?
Deixo à sua meditação a seguinte frase de Sócrates:
"Vale mais sofrer a injustiça do que cometê-la."

Dr.Paulo Delgado.

Obrigado saudoso e querido amigo, onde quer que esteja, reler isso me fortaleceu, e vi o que produzi e edifiquei na época que fui colunista, que viajei representando e levando o nome dessa cidade, promovendo e fomentando o turismo, como mostrado nas fotos e documentos anexados.

Dedico esse artigo ao Dr. Paulo Delgado que acreditou no meu trabalho, na minha dignidade e na minha ética e que suas palavras lá de 1993, mostram que não cheguei agora, que não caí de paraquedas naquilo que falo e escrevo...

Abaixo documento de um dos mais notáveis nomes do TURISMO NACIONAL do antigo Ministério da Indústria do Comercio e do Turismo, Caio Luiz de Carvalho:


Shalom aleihem!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

CRITICA - CAMAROTE BOTECO SÃO GABRIEL - BRAGANÇA PAULISTA

GATO POR LEBRE

Freqüento a aprazível BRAGANÇA PAULISTA (cidade do interior paulista com quase 150.000 habitantes, bem próxima da cidade de São Paulo) desde 1993 ou um pouquinho antes e hoje meus pais,irmão e irmãs adotaram a cidade como lar, sem dúvida optaram por uma melhor qualidade de vida, oportunidades profissionais e sobre tudo pela beleza e as diversas opções que a cidade oferece no quesito TURISMO.
Bragança Paulista é categorizada como Estância Climática, e possui um dos melhores carnavais do estado, além de uma represa com inúmeros atrativos de lazer e pesca e uma vida noturna sempre agitada e cheia de gente bonita, de todas as idades.


Indico-a como um belo roteiro turístico, possui bons hotéis, bem próxima a outras cidades como Socorro, Itatiba, Atibaia, Extrema (MG), Águas de Lyndoia, enfim bastante opções de passeios e contemplações de uma exuberante paisagem que escreverei numa outra oportunidade, pois o artigo de hoje se trata de uma crítica.

Acontece nessa cidade uma das melhores e mais tradicionais Festas de Peão do Estado, esse ano a 46ª EXPOAGRO, e como sempre, quando possível, vou correndo para lá, por que vale muito a pena, é realmente gigantesca a festa além dos muitos shows com grandes artistas brasileiros, depois a azaração corre solta nos camarotes e bailes...

Esse ano levei um pequeno grupo, através de um pacote que preparei com Hotel, café da manhã e camarote e aproveitei e fui conferir de perto a agitação e assisti os Shows do Zeca Pagodinho na sexta feira dia 8 de abril e no outro dia Luan Santana, e na hora de conferir o Camarote Especial do BOTECO SÃO GABRIEL -Brahma, me decepcionei muito...


A publicidade, “Onde você come, bebe e dança.” , deixou muito a desejar, a parte, a bebida, que realmente rolou a vontade, o tal de Buffet completo, não passou de uns “amusegueule” como se diz na França, que significa divertir a garganta, conforme foto nesse artigo,
e dançar então? Impossível!!! em um espaço tão pequeno pela quantidade de pessoas, se esbarrando uma nas outras, bem ao estilo “gado no engradado” , bom, deve ser porque foi baseado no ambiente de cavalos, gado e etc !! Pecado, pessoal do BOTECO SÃO GABRIEL,costumo ir lá nesse boteco maravilhoso em Bragança Paulista bem próximo do lago e que continuo recomendando àqueles que passam por lá ou querem uma dica de turismo, com um shopp no grau e petiscos mais maravilhosos ainda e bem servidos, muita gente bonita, só que o camarote, custo benefício sofrível, tanto que fiquei muito mais nos outros camarotes do que no CAMAROTE DO BOTECO SÃO GABRIEL, o qual pagamos... Galera, lucro é ótimo e deve acontecer, mas com a reputação que vocês tem poderiam oferecer uma qualidade melhor nos seus serviços aos consumidores, não esqueçam que muitos deles podem ser turistas, críticos ou formadores de opinião...
Mas é isso, na próxima vez que eu for a Bragança Paulista, com certeza estarei no BOTECO SÃO GABRIEL e mostrarei além de alguns belos lugares, algumas fotos da “night” neste descolado “point” Bragantino...Até lá e continuem seguindo meu blog!

Enquanto isso, fiquem com mais algumas fotos do CAMAROTE...apertaduuuuu...





Dançar onde?

E esse abaixo é o outro camarote, só não tinha bebida (inclusa)e os "amusegueule"
Fin.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

1992-2010



Se tivéssemos entre esses anos construído pelo menos um Centro de Convenções, na seguinte estatística poderíamos até substituir o nome da cidade para SÃO SEBASTIÃO:
“Em 2010, a capital catarinense recebeu 25 eventos, que geraram a visita de 42 mil turistas brasileiros e estrangeiros. Ainda no ano passado, 64,3% dos turistas de eventos eram do sexo masculino e 35,7% do feminino; a maioria era constituída por pessoas casadas (66,20%), na faixa etária entre 35 e 54 anos (63,1%). Os que trabalham na iniciativa privada e tinham curso superior representaram 47,30%.” (Fonte : Fundação Getúlio Vargas).
Os eventos são um grande mercado e nem precisamos expor teorias pragmáticas aqui, para explicar, pois todo mundo sabe disso e acima estão alguns números de uma conceituada fundação. A reflexão é que, sabe-se hoje que cidades que inovam, criam novos atrativos tomam dianteira na disputa pelo grande mercado de turismo e este é um segmento pleno de vantagens, ao ser adotado como vocação.
São Paulo é o maior emissor e receptor de turismo do país e também o de toda a América do Sul, e o segmento eventos, um dos seus principais atrativos, tanto que muitos Hotéis adaptaram áreas para receberem eventos, mas segundo pesquisas, parte desses consumidores estão um pouco cansados de virem sempre para São Paulo. Onde será que eles poderiam ir, hem? Pois é, algum lugar com condições de receber 400, 500, 1000 pessoas ou mais em um período de 2 a 5 dias.
Para o diretor de Produtos e Destinos da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Marco Lomanto, o turista de eventos é reconhecido por ter a intenção de voltar. “Uma vez que retorna ao seu país de origem, se torna um grande formador de opinião e fator multiplicador da divulgação do Brasil.”
Lomanto diz que, outra característica do turista de eventos é que ele, em geral, tende a estender sua estadia. “Isso gera mais divisas para o local visitado” completa, enquanto destaca como pontos característicos no perfil desse visitante seu alto poder aquisitivo e o nível elevado de instrução.
Viu? Idéias boas temos por aí a vontade, mas continuo na “tecla” do recomeço, repensarmos em tudo que sabemos sobre turismo, recriar as estruturas, mudar o paradigma , planejarmos e executarmos as estratégias para galgarmos o lugar que merecemos no turismo, mas, o mais importante nessa mudança é a singularidade e continuidade dessas ações, pois aquele que cria uma “marca” forte e visa um produto de repercussão e sucesso, perpetua seu legado...

Shalom aleihem!

Por Profº Péppe de Paula

segunda-feira, 4 de abril de 2011

PRESENTE

AS MUDANÇAS DO MERCADO
Conforme já havia previsto em algumas estimativas que fiz para um determinado Departamento de Comunicação, o artigo abaixo, comprovam minhas teorias de que o mercado está mudando, e o perfil do turista que vem hoje para São Sebastião e o Litoral Norte de São Paulo modificou a ocupação hoteleira e um maior aumento de demanda para o Centro e a Costa Norte do município, bem como uma maior movimentação no Centro Histórico junto aos empreendimentos hoteleiros e de restauração.

A classe C vai ao paraíso



Com a ascensão de uma nova classe média, surge também
um novo tipo de turista, que muda a cara do setor no Brasil


"O setor de turismo no Brasil vive uma revolução que só não pode ser chamada de silenciosa. Basta observar os cruzeiros e aeroportos lotados de ruidosos clientes – ou atentar para as estatísticas. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo, no fim de 2009, revelou que subiu para 58,8% o porcentual de brasileiros que viajaram, ao menos uma vez, nos últimos dois anos. No levantamento anterior, de 2007, a parcela era de 32%. Como tantas outras coisas no país, esse aumento está atrelado à ascensão de uma nova classe média. Estima-se que, em breve, o contingente de turistas das classes C e D vai superar o das classes mais abastadas. Em dois anos, a população de menor renda deverá responder por mais da metade dos viajantes. São pessoas como a secretária Andréia Pereira, de 36 anos, que tem renda domiciliar em torno de 2 000 reais e fez com o marido seu primeiro passeio turístico no ano passado, de São Paulo para o Rio Grande do Norte. "Nunca tinha feito uma viagem tão longa, quanto mais de avião", diz ela.
Das companhias aéreas às operadoras de viagens, todo o setor de turismo arma estratégias para seduzir os novos clientes. Um exemplo de empresa que rapidamente se voltou a esse público é a CVC, a maior companhia de viagens da América Latina. Sua estratégia está calcada em preços agressivos, boas condições de parcelamento e qualidade dos serviços. A atenção dispensada à classe C foi um dos atrativos para que o fundo americano de investimentos Carlyle adquirisse o controle da empresa (63,6% de seu capital), no começo de janeiro. O antigo acionista majoritário, Guilherme Paulus, seguirá na empresa como presidente do conselho. Aliás, o lema do grupo americano é que nada muda na gestão da CVC. Ficará mais fácil, contudo, ter acesso a recursos no exterior. A Carlyle também promete transmitir sua expertise financeira para ajudá-la a aumentar ainda mais a escala do negócio. A CVC visa a conseguir, com isso, negociar maiores descontos com hotéis e companhias áreas, entre outros serviços, e oferecer pacotes ainda mais acessíveis, sem prescindir da qualidade. "A CVC é líder em vários segmentos, inclusive alguns típicos de alta renda. Contudo, quem quiser crescer com força nos próximos anos não poderá perder de vista os clientes da nova classe média", afirma Valter Patriani, presidente da empresa.
As companhias aéreas também partiram para a briga nesse novo filão de negócio. A redução média de 34% nos preços das passagens nos últimos dez anos foi suficiente para torná-las competitivas ante o transporte rodoviário. Mesmo assim, o parcelamento a perder de vista virou uma importante arma na conquista dos turistas das classes C e D. A Trip Linhas Aéreas, que atende cidades menos atrativas para as grandes do setor de aviação, oferece uma linha de crédito do Banco do Brasil que permite ao cliente pagar em até sessenta vezes. A TAM, em parceria com o Itaú, trabalha com até 48 parcelas. Já a Gol oferece crédito com recursos próprios, por meio do cartão VoeFácil, e parcelamento em até 36 vezes. "Muitos clientes da classe C gostam de viajar com a família, que, não raro, é numerosa. Por isso, é importante trabalhar com muitas prestações", explica o diretor comercial da Gol, Eduardo Bernardes.
A Gol também desenvolveu um novo formato de loja para atender um público que mal começou a descobrir o prazer de viajar. Instalada numa área de comércio popular em São Paulo, o Largo Treze, a loja não quer só ser mais acessível ao seu público-alvo, mas também lhe dar atendimento diferenciado – o que inclui informações básicas sobre voos e aeroportos. "Na loja de sapatos onde trabalho, as pessoas comentavam que a passagem estava barata. No começo, tinha um pouco de receio de entrar num aeroporto e pegar um avião. Aí, criei coragem e vim conferir", comenta a estoquista Deivimar Borges, 23 anos, piauiense de Paulistana. O receio da cliente, que viajará de avião pela primeira vez em 23 de março, encontra respaldo numa pesquisa feita pelo instituto Data Popular. A consultoria constatou que 75% das pessoas das classes C e D que nunca viajaram de avião afirmam que não se sentiriam à vontade num aeroporto. "As pessoas têm receio porque simplesmente não sabem como agir. Elas associam o serviço a algo de luxo e se sentem intimidadas com o excesso de palavras estrangeiras. Há quem pergunte se check-in é o mesmo que chequinho", relata o sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles. Por tudo isso, as pessoas são presenteadas, na loja popular da Gol, com um manual sobre como funcionam aeroportos e aviões, no qual se explica, por exemplo, que é preciso despachar as malas antes de embarcar.
Outro segmento do turismo que tem recebido muitos clientes da nova classe média é o de cruzeiros marítimos – que movimentou, na temporada 2008/09, 350 milhões de dólares, transportando 500 000 turistas em dezesseis navios pela costa brasileira. Como os preços dos pacotes são fixados em dólar, a valorização do real em anos recentes fez com que tudo ficasse mais barato. Além disso, a facilidade de pagamento e, principalmente, o sistema "tudo incluído" – entenda-se fartura de comida e bebidas – fizeram com que o número de viajantes da classe C crescesse 32% na última temporada. As companhias de navegação foram além e criaram viagens temáticas, em homenagem a times de futebol, religiosos, sertanejos, e por aí afora. "Uma consequência desse fenômeno é que o público tradicional, das classes A e B, praticamente desapareceu dos navios", diz o diretor comercial da operadora Pomptur, Salomão Barros Costa. A saída para as famílias abastadas tem sido viajar mais para o exterior, visitar hotéis e pousadas "de charme" – estabelecimentos menores, mais caros e mais refinados – e ficar em resorts. Vale também explorar os chamados "novos destinos". São endereços até recentemente inexplorados, como Ponta dos Ganchos, em Santa Catarina. Nessa bela praia, ergueu-se em 2008 um luxuoso empreendimento hoteleiro. São paraísos que os novos turistas ainda devem demorar a descobrir."
Abaixo alguns dos pacotes de maior saída, conforme publicado no site da Revista Veja http://veja.abril.com.br/030210/classe-c-vai-paraiso-p-088.shtml


Basta saber se o trade, empresariado e o terceiro setor continuarão, cada um olhando para o “próprio umbigo” , sem associativismo e cooperativismo, já tão característico ao município e região deixando de agilizarem-se em busca dessa migração influenciada pela estabilidade econômica que acomete o país.
Buscar a receita certa para adaptar-se a esse ávido mercado, requer conhecimentos de logística, investimentos em modernizações e adequações e além de tudo, empreendedorismo, o principal quesito.
A escassez de roteiros locais e regionais que possam ser vendidos, levados a operadoras mostra o amadorismo em que o turismo acontece, agravado pela prática de preços que não conseguem competir com os preços citados acima entre outros e “batendo nessa mesma tecla” a desunião e falta de interesse da grande maioria do mercado nos colocam sempre nos últimos lugares da competitividade nacional.
Quantos anos mais levaremos para profissionalizar o segmento nesse PARAISO onde A classe C vai acabar indo em massa para outros PARAISOS com preços melhores, pacotes, roteiros, mão de obra qualificada e empreendedores mais sabidos que os nossos?

Por Profº Péppe de Paula
RG7560798-0
04/04/2011

domingo, 3 de abril de 2011

peppe.consulting.turismo-brasil.com: PASSADO

peppe.consulting.turismo-brasil.com: PASSADO: "Artigo que escrevi em 1998 no Periódico local Chamado JORNAL BANDEIRANTE: 'Nada se cria, tudo se copia...É muito mais verdade do que mentira..."

PASSADO

Artigo que escrevi em 1998 no Periódico local Chamado JORNAL BANDEIRANTE:
"Nada se cria, tudo se copia...É muito mais verdade do que mentira, a frase, mesmo porque estamos falando de TURISMO,uma disciplina verdadeiramente em moda nos tempos da globalização.Por ser uma disciplina e não uma ciência exata, o conceito de turismo, já passou por inúmeras definições, desde os meados do século XIX. A própria etimologia da palavra, originária DO FRANCÊS "TOUR" = volta, rodeio, giro, etc, e daí o TOURISME = praticar uma volta, um circuito, um giro, etc, já é um exemplo do conceito da palavra, propriamente dito.
O século XIX é citado, porque foi quando o turismo começou a ser efetivamente organizado, porém no século XVIII, surgiu, na Europa, é claro, um movimento turístico de verão com destino às montanhas, especialmente aos Alpes Suiços. Essa modalidade recebe o nome de paisagismo e provoca, já em 1828, a chegada de 50.000 turistas estrangeiros a Genebra, na Suiça...
Imaginem vocês, 170 anos atrás, São Sebastião já tinha 192 anos e passava por uma boa fase econômica, onde as fazendas de café, cana de açucar, proporcionavam um alto nível aos moradores. Consta-se nos anais da história do município, até o final do século XVIII, uma grande prosperidade, e negócios de até 18 contos de réis eram efetuados, as maiores propriedades valiam de 6 a 10 contos de réis, uma fortuna na época.
Porém, já naquele tempo, a política empacava a vida dos sebastianenses, pois segundo consta, o Padre Dória, deputado pelo partido Libertador, que lutava por uma ligação viária com o planalto, foi prejudicado pelos seus adversários políticos que lograram impedir as obras, que só foram efetivadas via Vale do Paraíba em 1932, pelos valorosos soldados do Batalhão de Sapadores da Força Pública do Estado de São Paulo...E por aí vai, caros leitores, a história do município continua e também os empecilhos.
Vamos divagar e visualizar, já naqueles anos, uma mentalidade como a "revolucionista industrial" , copiada dos moldes europeus, seríamos hoje tão críticos? Estaríamos nessa "morte" econômica? Neste irreconhecimento turístico nacional e internacional? Quem sabe?...
Por Péppe de Paula


Trecho Extraído do Jornal Bandeirante 4ª Fase nº 341 4 a 8 setembro 1998

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PARQUE NACIONAL MARINHO ARQUIPÉLAGO DOS ALCATRAZES

30/03/2011




Um dia chuvoso e cansativo, mas que quando trabalhado com a alma, alegria e vontade, sempre buscando com todas as forças, apesar de todos os problemas, vale sempre a pena. Quando se trabalha naquilo que ama, o sono, cansaço e fome, parecem não fazer sentido ante a sensação de ter colaborado para o que aconteceu... Acredito ainda, tenho a mais forte esperança que essa bela cidade de São Sebastião um dia estará inserida no cenário turístico nacional e internacional, mesmo contra todos os destruidores de progresso que existem, mas eu ainda acredito que um dia, pelo menos alguns se unam em busca de um bem maior.
Que esse projeto, que apenas começou, caminhe na direção do futuro, protegido e que proporcione uma vida digna a toda essa comunidade...

Eu já "fui" de muitos lugares, vilarejos, cidades, países, uma alma cigana e errante, mas agora aqui é o meu lar, esse é o meu destino, e apenas gostaria que fosse um lugar melhor para o meu filho e para todos.


Un jour de pluie et fatiguant, mais quand on travaille avec l'âme, la joie et le désir, toujours à la recherche de toutes ses forces, malgré tous les problèmes, il est toujours intéressant. Lorsque vous travaillez sur ce que vous aimez, le sommeil, la fatigue et la faim, ne semblent pas donner un sens par rapport au sentiment d'avoir contribué à ce qui s'est passé ...

Je crois aussi que j'ai le plus grand espoir que la belle ville de San Sebastian un jour être inclus dans la scène du tourisme national et international, même contre tous les destructeurs des progrès, mais je persiste à croire qu'un jour, au moins certains se joindront à recherche d'un plus grand bien.

Ce projet, qui vient de commencer, que marche vers l'avenir,protégée, et en fournissant une vie digne à cette communauté tout entière ...

J'ai déjà "suis etais" de nombreux endroits, villages, villes, pays, une âme gitane et errance, mais maintenant, c'est ici ma maison, c'est mon destin, et souhaite seulement qu'il était un meilleur endroit pour mon fils et pour tous le mounde.

MOÇÃO DE APOIO ESCRITA POR MIM COM AJUDA DO. SR. ADRIAN FUHRHAUSSER, Empresário do setor náutico e Presidente do COMTUR,CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO:

Primeiramente em nome do CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO de SÃO SEBASTIÃO queremos parabenizar o MINISTÉRIO DA DEFESA – MARINHA DO BRASIL, o MINISTÉRIO DO TURISMO e o INSTITUTO CHICO MENDES em mitigar os esforços em prol desse grande e importante patrimônio ambiental e atrativo para a região e o país, disponibilizando essa audiência pública para a recategorização do arquipélago dos ALCATRAZES, que irá proporcionar um grande acervo para o TURISMO SUSTENTADO e a EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
É importante pontuar que o COMTUR apóia e tem a preocupação em promover e fomentar a preservação, conservação, cuidar e zelar pelo PARQUE NACIONAL MARINHO DO ARQUIPÉLAGO DOS ALCATRAZES, perpetuando sua exuberante beleza, inserindo-o como destino turístico nacional e internacional, compactuando, evidentemente, com sua capacidade de carga.
Queremos propor também que as Ilhas das Palmas e Cabras, sejam nesse primeiro momento, desmembradas do PARNAMAR, por já estarem inseridas em área de proteção ambiental (APA), e que devem ser, primeiramente, discutidas pelas comunidades a que pertencem, UBATUBA, em qual categoria devem entrar.
Propomos igualmente que no plano de manejo, sejam levadas em consideração, as atividades ecoturísticas como:

Bird watching;
Mergulho Contemplativo;
Whale watching.

Sempre monitoradas por guias cadastrados, treinados pelas unidades de conservação para desenvolver tais funções.

MOTION DE SOUTIEN que j'ai écrit avec l'aide de le Monsieur ADRIAN FUHRHAUSSER, entrepreneur du secteur nautique et President du COMTUR, LE CONSEIL MUNICIPAL DE TOURISME:

Premièrement, au nom du Conseil Municipal de Tourisme de Saint-Sébastien, nous tenons à féliciter le MINISTERE DE LA DEFENSE - MARINE DU BRÉSIL, ET LE MINISTÈRE DU TOURISME l'INSTITUT Chico Mendes atténuer les efforts visant à cette important patrimoine environnementalet, attractif pour la région et le pays, en fournissant cette audience publique pour le reclassement de l'archipel d'Alcatrazes, qui offrira une grande option pour un tourisme durable et l'éducation environnementale.

Il est important de souligner que le COMTUR soutient et prend soin de promouvoir et de favoriser la préservation, la conservation, de soins et d'assurer le parc marin national des îles de ALCATRAZES, perpétuant sa beauté luxuriante, de l'insérer en tant que destination touristique nationale et internationale, complice de toute évidence avec sa capacité de charge.
Nous voulons proposer également que les îles de Palmas et de Cabras, sont en ce moment, démembré du PARNAMAR parce qu'ils sont déjà inclus dans la zone de protection de l'environnement (APA), qui doit d'abord être examinées par les communautés auxquelles ils appartiennent, UBATUBA, dans quelle catégorie doit entrer.

Nous proposons également que le plan de gestion, sont pris en compte, les activités d'écotourisme comme:

L'observation des oiseaux;
Plongée contemplative;
L'observation des baleines.

Constamment surveillé par des guides enregistré, formé par les aires protégées de développer telles fonctions.

Pour Péppe de Paula